A neurociência explica a necessidade de ter dias de pausa
A rotina corrida faz parte da vida da maioria das pessoas, sobretudo nas grandes cidades. Trabalho, estudos, família, compromissos diversos, trânsito, metas, etc… são muitos os desafios diários que temos que enfrentar. Geralmente, o período entre março e novembro é marcado pelas aulas escolares e das universidades, além do ritmo mais frenético de grande parte das empresas.
Então, chegamos em dezembro, época das festas de fim de ano e porta de entrada para as férias de Verão. Simplesmente, aquele momento que muitos aguardaram durante o ano inteiro, como uma espécie de intervalo para relaxar. Então, nos perguntamos, por que é tão importante parar?
Em nosso artigo de hoje, a neurociência nos ajudará a responder a essa pergunta, além de apresentar dicas importantes para o melhor aproveitamento dos dias de descanso. Se engana quem pensa que folga é frescura, na verdade se trata de um investimento na própria saúde e bem-estar, ou seja, na própria “automanutenção” como ser humano.
Parar significa executar atividades diferentes daquelas que vivenciamos no ano inteiro. Nosso cérebro já está tão acostumado com as tarefas rotineiras, que a mudança de hábito – nem que seja por poucos dias -representa um respiro e até uma oportunidade para aprender algo novo. Dessa forma, é muito saudável ter momentos de pausa, tanto para o corpo físico, como para a mente.
Para quem viaja, esse período representa um momento importante de reconexão com a natureza (seja na praia ou no interior), além da chance de viver novas experiências em diversos lugares, com diferentes paisagens, cores, formas, aromas, sabores e memórias especiais. E, passar esses instantes ao lado de família e amigos torna tudo ainda mais mágico, em razão das ligações afetivas proporcionadas.
Há uma frase famosa do autor Mário Quintana que diz “Viajar é mudar a roupa da alma”. Enfim, é exatamente isso o que acontece, pois geralmente voltamos muito melhores de uma viagem. Praticamente damos um “restart” em nossa mente, recarregamos as energias e nos preparamos para o ano novo que começa.
Seja em uma casa de campo, em meio ao verde, ou em um apartamento próximo à praia, para sentir a brisa do mar, o que vale é a sensação de relaxamento que será enviada ao seu cérebro. Afinal, muita gente fala que o melhor remédio para o stress está na água salgada do mar.
Falando em neuroarquitetura, esse é um excelente momento para hotéis e pousadas fidelizarem seus clientes para futuras viagens, mesmo fora de época. Caso o cliente tenha uma experiência marcante – através da ambientação do espaço e quartos, cardápio, atendimento entre outras possibilidades – isso gerará uma lembrança tão positiva, que aquela pessoa irá associar às sensações de bem-estar e alegria ao estabelecimento onde ela esteve. Portanto, é importante caprichar na primeira impressão!
No entanto, para quem passará esses dias em casa, também pode aproveitar para realizar atividades novas. Começar a leitura de um novo livro, por exemplo, pode abrir as portas para ideias instigantes. Fazer uma arrumação de início de ano trará sensações de tranquilidade e alegria para o ambiente.
Mas, para quem deseja parar tudo mesmo, também está permitido! Afinal, esse é o momento ideal para colocar as ideias em ordem através da tranquilidade proporcionada pela agenda mais vazia.
Seja qual for a sua forma de parar. Pare e aproveite!
